domingo, 24 de janeiro de 2010

RESUMO DO LIVRO O SEMINARISTA DE PAULO MENDES


O SEMINARISTA

No prefácio o próprio autor  traça o perfil  não só dos cursos a ser ministrados nos seminários como dos seminaristas, além dos próprios seminários que, por serem um conjunto a princípios desconhecidos entre si, têm metas e propósitos a serem obedecidas e atingidos que  nem sempre é comum.
De plano, segundo o autor, urge que seja entendido se  os referidos estudos são ditados por uma vocação ministerial, considerando que a seara é grande e poucos os trabalhadores.
Aliás, a sua ótica é de uma dinâmica ímpar uma vez que  estimula  também os pastores para que voltem a realizar esses estudos como forma de evitar a cristalização de seus
conhecimentos, os quais, no correr do tempo, perdem a vitalidade uma vez que o conhecimento da palavra de Deus é sempre um caminhar que se renova a cada dia.
Ele divide a obra em quatro partes, definindo a vocação como questão fundamental, vez que a tarefa de pastorear o rebanho não pode se prender tão somente nos estudos do que o homem possa pensar de Deus, mas daquilo que o homem possa ser usado para fazer em sintonia e por obra do Espírito Santo de Deus.
A constatação é, também, extremamente inquietante em todas as área de atividades no mundo moderno que reclama um bom profissional em todas as áreas da atividade humana, e, via de regra, identifica no formado a ausência de vocação para o curso que concluiu, somada à péssima qualidade do curso que cursou. Esta inquietação também se faz sentir no meio evangélico quando nos cursos de teologia, em se formando teólogos insensíveis a ação de Deus em suas próprias vidas,  como estes mesmo  “Pastores” irão agir com relação àqueles que vai pastorear, justo os  integrantes de um sumo social que tem a oferta do mundo como alternativa mais fácil e de portas escancaradas; é o caos que acaba arrastando o “Pastor” para as alternativas psicológicas,  psiquiátricas, e de outras ciências mais, como ancora na forma de suprimir a ausência do Espírito Santo de suas vidas.
A advertência preliminar do autor vem a contento e no momento certo, justo no início do curso, quando de plano já se vê que os obstáculos que estão externamente à nossa frente têm dimensão quem sabe menores daqueles que estão na nossa consciência, inconsciência e subconsciente.

CAPÍTULO 1º
Nesse capítulo denominado “Seja bem-vindo”, o Autor desenvolve o tema sobre a expectativa do aluno com relação ao seminário bem como da qualidade de ensino, influência vital para a vida do seminarista, quando de sua interação com o mundo fora do seminário.
Segundo o autor, tudo dependerá da vocação do aluno cuja medida de valor é impossível aquilatar, pois alerta o autor com uma concreta indagação: “se o Senhor Deus não for o centro de uma vocação ministerial, quem poderá ser?”
Alerta sobre a necessidade do cuidado que se deve ter com o tecnicismo e tendência academicista ditados por aqueles que estão em busca de experiências de aprendizagem, que podem esvaziar os relacionamentos interpessoais, distanciando todos de Deus.
O cuidado nesse caso abrange, também, os professores que precisam estar atentos consigo mesmos, para não se verem rotulados como mestres de ciência quântica, mais próximo do fenômeno físico que do espiritual.
Afinal, sem afastar as possíveis experiências que todos possam ter nos estudos das diversas matérias no seminário, da obra se abstrai que importa é ratificar que a comunhão com Deus é que dá o significado maior para todo conjunto.



CAPÍTULO 2º
Nesse capítulo, para melhor expressar sua idéia com relação ao tema “o que as igrejas esperam”, o autor cria um personagem, “Antonio José”, colocando-o na situação obrigacional de retornar à igreja de origem depois de concluído o curso, no qual se deparou com a grande diferença entre congregar em sua igreja e freqüentar o seminário.
O descompasso é grande, porém o autor, de plano, define como desarmônica a forma ou o processo de como se trabalha com a teologia em relação ao ministério na vida dos alunos, impactuando o personagem “Antonio José”, quanto a obrigação de voltar e servir à  própria igreja que assim já decidiu.
O planejamento didático descontextualizado e seus percalços, diz o autor, são entraves ao resultado prático que é um pastor que a igreja pretende; uma vez que matérias nem tão necessárias são incluídas nos currículos em detrimento de necessárias a exemplo do grego e hebraico que mal penetram na exegese e hermenêutica para fins de elaboração de mensagens expositivas, que possam focar verdadeiramente o sentido literal denotativo do texto e formar com mais solidez um pastor.
Nesse passo as igrejas que esperam que aquele seminarista a ela ligado possa trazer um resultado prático no seu retorno - e isto é correto -  dependerá, certamente, de cursos com qualidade de ensino que atendam às referidas necessidades, conclui o autor.
De outra sorte ele enfoca a necessidade de que o seminário tenha o padrão denominacional, como aspecto acadêmico relevante para o rótulo de um bom curso; entretanto, folgo em discordar dessa visão, posto que, ela engessa a possibilidade do livre pensador optar por esta ou aquela doutrina teológica, quando se estabelece uma via de mão única em toda e qualquer questão, como é a proposição do autor.
Como exemplo, podemos citar que o seminário que adota o entendimento sobre a inexistência da alma por questão doutrinária de uma determinada denominação, como é o caso da teoria dicotômica, certamente estará “formando” o aluno contrário senso à corrente tricotômica. Isto é engessar a formação do aluno já que o evangelho é sempre um novo caminhar permitindo o exercício do livre pensamento, senão a história paralizaria.
Em nossa visão um seminário interdenominacional, folgo em dizer, poderá acolher com mais justiça tanto aqueles cujas denominações adotam a teoria da predestinação, quanto os “arminianos”, isto como exemplo para o caso sob comento.
Assim sendo, vencida essa questão, em síntese o autor conclui que as igrejas esperam que seus seminaristas sejam, em suma, pastor da igreja de Deus, com conduta exemplar que fala mais alto que qualquer discurso, e que este seja com fundamento no conhecimento da palavra que liberta.

CAPITULO 3º
Nesse tópico o autor aborda o tema do avivamento e tece comentários dando exemplos de avivamento durante os seminários,  definindo-o como plenamente possível.
Como ele mesmo discorre, “Deus trabalha de várias maneiras para despertar seu povo”, sendo óbvio que tal fato também se dê no seminário.
Narra no texto do capítulo várias experiências vividas por seminaristas que ratificam esse consagrado conceito e confirma seu entendimento já esposado que é fundamental para o ministério, mas deixa a indagação de como fazê-lo.
Trouxe a questão à baila,  mas não ofereceu alternativa concreta para que os cursos possam ser avivados, e nem mesmo ensaiou a questão, limitando-se a  abordar o tema citando exemplos sobre o óbvio.



CAPITULO 4º
Já nesse capítulo o enfoque é o resultado do avivamento entre os seminaristas, cujos exemplos marcaram época como foi o caso dos “ 226 Morávios”, cujo fervor  missionário foi resultado de um avivamento ímpar.
O que importa entender é que o avivamento no seminário certamente fará, diz o autor, uma reversão  à santidade de vida daqueles que o vivem, refletindo em todos quantos cerca na maior intensidade e produzindo o efeito maravilhoso da santificação, tudo num processo sem fim, tendo Deus como figura central .
Assim o valor que o autor identifica é a certeza que o seminarista deve entender que ele é propriedade exclusiva do Senhor Jesus Cristo, quer em corpo, alma, espírito, consciência, inconsciência e subconsciente; senão, passa ao largo a sua imaginada e por muitas vezes “indicada” vocação, cujo resultado é a certeza do fracasso e transformação de uma “vida missionária” em atividade missionária como meio de vida.
A anulação de sua identidade, assumindo a função de servo a serviço do Senhor é que materializa a vida missionária na consciência de que a obra é do Senhor.
Nestes se sente e se vê a presença do Espírito Santo; e, naqueles, se vê e se sente a presença do espírito humano como verdadeiro filho da carne.
            Assim, na batuta do autor da obra, podemos concluir quão bom seria que todos os seminários fossem avivados e que todos os envolvidos nos seus ensinos e aprendizagens não se posicionassem no centro, especialmente os mais eruditos, quer alunos ou professores, deixando Deus trabalhar.

CAPÍTULO 5º
Abordando as reflexões sobre caráter e carisma, o autor lembra que necessário se faz trabalhar com o intelecto sem deixar em segundo plano o caráter do aluno como soma dos traços distintivos do mesmo.
Segundo o autor é com o caráter do homem que Deus conhece e se agrada que Ele trabalha. Desta forma, entende que trabalhar o caráter do seminarista possa ser também uma prioridade, pois trabalhar com nossas próprias falhas é meritório e restaurador  fortalecendo o ministério.
Assim, a formação de um bom caráter, deve-se, primeiramente, a ação da palavra de Deus em nós; em segundo lugar, ter um amplo relacionamento para viver as experiências construtivas de um bom caráter, não sendo oportuna a reclusão como forma de forjá-lo com firmeza; e, viver resignadamente as provações da vida.
É como pensa o autor nessa questão. Maravilhoso.

CAPITULO 6º
A integridade do cristão é fundamental para que ele seja um referencial, justo porque o cristão está a todo instante sendo desafiado pelo representante do mau que age de diversas formas e em especial no campo da cobiça; outra questão aflitiva, diz o autor, é a do espírito mundano que predomina entre muitos, inclusive entre os cristãos, arrastando para a vala comum tantos quantos fraquejam com relação aos princípios de respeito à sua própria integridade; por fim, a nossa natureza pecaminosa, reafirma,  conspira diuturnamente contra a nossa integridade.
Diante dessa certeza, elenca o autor as defesas disponíveis aos cristãos, tais como: o Espírito Santo; outras pessoas que nos querem bem e nos realinham a todo instante na fé; e, finalmente, a vida devocional, com leitura e oração e jejum sem cessar.
Finalmente, citando passagens bíblicas o autor repassa dizendo que qualquer descuido no uso da armadura de proteção na sua totalidade, poderá ser uma falha irrecuperável.

CAPITULO 7º
Nesse capítulo o autor aborda a vida em comum nos seminários cujos dissabores acontecem em face de atos desonestos praticados por alguns desviados do rumo certo.
Isto é comum em todo agrupamento de pessoas, mas que é visto como incomum entre seminaristas, já que o pressuposto, em tese, é a boa formação de todos.
Desta maneira, qualquer que seja a formação do homem quando recluso, ela não o protege de laborar na sua volição desejos jamais revelados e que desabrocham a qualquer momento através de uma conduta recriminada, num verdadeiro desate dos freios éticos e morais, nunca ocorrido.
Cita passagens e fatos desabonadores de ministros etc.; mas, trazendo exemplos bíblicos orienta para o perigo dessas condutas e que devemos nos concentrar para evitar que esses fatos desabonadores impliquem para a má formação.
            Nesse campo do comportamento humano, em rápida pincelada, creio que é preciso reconhecer que o seminarista que nunca viveu recluso e em conjunto com outras pessoas, poderá ter sua identidade própria anulada por razões de auto proteção ou ditadas por complexos vários e adotar a identidade de grupo, que é mais irresponsável, daí os resultados dos momentos de desvario plenamente administráveis, penso.

CAPÍTULO 8º
Nesse tópico vem a figura narcisista que vez ou outra se encontra por aí, justo naquele que nutre amor demasiado pela sua imagem, que é um perigo, pois estar centrado preservando a sua auto estima é o melhor remédio para administrar essa questão, recomenda o autor.
Por outro lado ele diz que temos que ter cautela quanto a escolha que naturalmente fazemos para ter aquele exemplo como imitação, como nosso herói, como o bom exemplo. Essa conduta está incrustada na nossa personalidade em formação, e isto  não é mau, quando seguimos os bons exemplos.
O que devemos na verdade é cultivar a nossa humildade como virtude que caracteriza as nossas limitações.
Aliás, nunca é demais lembrar Eclesiastes que revela bem o que é vaidade, reconhecida justamente por aquele a quem Deus deu tudo que foi Salomão.

CAPÍTULO 9º 
O autor faz recomendações sobre doenças e males do corpo que não tem vida eterna.
É preciso, diz ele, muito cuidado especialmente com o coração que exige ampla e completa vigilância, pois a vida de pastor é notadamente de muitos desafios, e que esses desafios, via de regras, abalam o coração. Mas quando fala do coração reporta-se ao “coração” citado pela palavra de Deus, aquele que é vítima de nossas emoções, sentimentos, decisões, matriz de nosso caráter.
Com ele é preciso vigilância, posto que, os maus pensamentos, imoralidades, crimes e quase todos os males, brotam no nosso íntimo, daí o cuidado com as impurezas de nosso “coração” que é a doença mais perniciosa no abalo do caráter do cristão.
Tanto a impureza do “coração” quanto o seu endurecimento são os indicativos de mal congênito do cristão que precisa ser tratado, sem perder de vista, lembra o autor, da impiedade e insensibilidade, males igualmente atrozes e reveladores de rumos desguiados.
  
CAPITULO 10º
Ao abordar o tema de que o seminarista deve estar sempre pronto para compreender que quando pastor terá sérias dificuldades para encontrar alguém para auxiliar e que, em contrapartida, sempre encontrará aqueles que a ele  irão  se opor, traz a convicção de quão é árdua a tarefa na seara.


Lembra o autor algumas passagens do Apostolo Paulo para fortalecer àqueles que porventura depararem com estas questões, pelo que, deve o Seminarista estar atento, também, a essa verdade inequívoca que o espera.
Como certo conclui que aqueles que não auxiliam uns aos outros estão sempre equivocados, e suas perspectivas sempre  diferem dos seus líderes e por isso representam oposição.
Entretanto é bom que se diga que: “a tropa é reflexo de seu comandante”, e um pastor mal formado é um péssimo líder que faz debandar o rebanho, não encontrando de fato quem queira auxiliar.

CAPITULO 11º
Ao tratar dos conflitos do ministério, o autor reporta-se às questões enfrentadas pelo pastor focando como exemplos passagens bíblicas de conflitos examinados à luz da exegese.
De tal sorte que se um seminarista acredita que a porta está escancarada para o sucesso de seu ministério, parece óbvio que está no mundo da lua.
Entretanto o autor não traz nenhuma sugestão para a contenda a ponto de facilitar, mesmo que teoricamente, uma maneira de diminuir esse impacto, restringindo-se a indagar se os seminários estão ou não preparando seus alunos para os conflitos do seu futuro ministério. O silêncio quanto ao tema é o mesmo de não tê-lo abordado, daí a ausência de comentários.

CAPITULO 12º
O tema família e sua valorização é foco central para o sucesso do homem e naturalmente do missionário. E o autor, citando entendimentos outros traz à realidade o momento de turbulência por que passa a família, justo a célula base da sociedade.
Cita as questões industriais e suas conseqüências; a segunda grande guerra mundial também; cita uma nova economia mundial além de outras questões como fatores que estão conduzindo o homem ao individualismo gerando a distensão no lar e a quebra da unidade familiar.
Contudo, aponta as escrituras como forma de socorro aos pastores que sempre são chamados para administrar essas questões entre os membros de suas igrejas, recomendando, finalmente os ensinamentos do apóstolo Paulo.
Porém como a obra é com relação ao seminarista, muito embora o autor aborde com detalhes as questões de cisão na família e as recomendações bíblicas, penso que essa questão mereceria do autor um aprofundamento maior, porquanto pouco conectou o tema ao seminarista ou ao seminário, deixando claro, já nos últimos capítulos da obra, a exemplo deste capítulo,  que o autor foca a questão mas não sugere como ser tratada no seminário, transferindo às igrejas essa tarefa.
O tema é atraente e merece ser tratado mais tecnicamente nos estudos dos seminaristas para melhor dotar os possíveis e futuros pastores no trato da tão séria e envolvente questão;  pois, como a família é a célula da sociedade e base de absolutamente tudo, é justamente aí que estão abertas as brechas para a ação “daquele que está ao derredor”.
Portanto, falar do assunto tão superficialmente faz manifestar minhas preocupações.

CAPÍTULO 13º


Neste capítulo, o autor aborda com muita clareza a ação do Espírito Santo em nossas vidas e a importância desse reconhecimento pelos missionários para que os mesmos possam levar a efeito a sua tão nobre missão.
O autor trata da questão sob a ótica de orientação para os pastores, não se acurando, também, da necessidade do mesmo ser dissecado no seminário, posto que, se o seminarista não sentiu ainda a ação do Espírito santo em sua vida e ainda não interagiu com Ele, temos como certo que o seminarista não está estudando a matéria de sua vocação.
Assim, o palpitante e nuclear conhecimento qual seja - A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO EM NOSSAS VIDAS -  reclama maior aprofundamento nos seminários, e o fato de entender desse modo é somente com referência à obra e não antecipa a minha crença de que o mesmo não aconteça  nos seminários.
Estando certo que sendo o tema intensamente fundamental para a vida do cristão, tenho com certo que a sua lembrança, por si só já é um grande passo, pois a ação é Dele e não nossa.


CAPÍTULO 14º
Vigiando minha conduta no resumo sobre a obra, especialmente no que tange ao risco de contradizê-la sem uma melhor apuração, cuidei que minha leitura nesse capítulo 14 fosse mais cuidadosa para não correr o risco de afirmar injustamente  que o autor distanciara o tema do seminarista ou do seminário, uma vez que a obra é  SEMINARISTA.
Pois bem, no palpitante tema que são as escrituras sagradas, o autor o aborda com referência ao seu uso (das escrituras); cita questões de pregação sem citação bíblica; fala da exposição correta sobre as mesmas; de que as verdades nela contidas são inegociáveis; a experiência do profeta Ezequiel; o tempo e forma das pregações; a reflexão que devemos fazer sobre a questão, para ao final elencar recomendações.
As recomendações são para não alterar a rota das escrituras sagradas; não manipular seu conteúdo; não deixar de se alimentar da palavra de Deus; além de outras recomendações.
Todos os enfoques são importantes e devem ser entendidos como dirigidos aos seminaristas, uma vez que as recomendações servem a contento como regras para ser seguida, posto que na ausência de conhecimento da palavra surge a conotação sobre aquilo que está escrito como meio de explicar o que não se sabe.

CAPITULO 15º
A certeza de ser verdadeiramente um ministro de Deus não está alicerçada como vocação de forma indelével em todos os seminaristas, tudo pelas razões citadas pelo próprio autor nos primeiros capítulos.
Se o próprio autor informa, também, que existem pastores que nem conseguem orar dez minutos por dia, certamente que dirá com relação aos seminaristas.
Assim o tema oração que integra o binômio JEJUM E ORAÇÃO como sendo da maior importância na vida do cristão, merece ser tratado com destaque, ainda mais quando se trata de seminaristas.
No conteúdo que o autor apresenta ele cita que a oração é tema central que inclusive é da orientação do Senhor Jesus, tanto que Ele mesmo não só recomendava como também orava, muito embora não seja prática vivida por muita gente nas igrejas, como lembra o autor.
Entende o autor que existe uma falta de prática da oração nas igrejas e seminários, e que essa prática, quando levada a sério, fez marcar para a história os grandes homens de fé, a exemplo de Moisés, David, Salomão e outros.
O autor identifica o número de orações existentes na bíblia, recomenda a sua prática chamando a atenção sobre sua imperativa necessidade, fundamentando-a mesmo que superficialmente, nada mais falando sobre as formas de ensinamentos de como devemos aprender a orar, já que esta matéria, certamente, por ser tão ampla, merece obra à parte.

CAPÍTULO 16º
A abordagem do tema parceiros de ministério foi de uma felicidade sem igual, justo porque enfoca a questão de que o seminarista ao final do curso deve compreender que o fato de lograr formar-se não o torna independente e que sempre precisará ser pastoreado.
Essa questão é tão vital, porquanto diante de um problema que para nós possa ser insolúvel, certamente poderá ser de fácil solução para alguém. O segredo é compartilharmos, termos parceiros para em colaboração mútua possamos juntos “levar o evangelho à toda criatura”.
Além disso, está posta em jogo, também, a questão de sermos ou não espirituais e firmados na humildade e integridade que nos rotulam com a efetiva certeza de que a obra não é nossa, mas do Senhor Jesus Cristo.
O autor foca com precisão o tema – PARCEIROS NO MINISTÉRIO - orientando através de sugestões práticas de que não se deve andar, trabalhar e tentar crescer sozinho; não tentar ser perfeito; não trabalhar no limite das energias; criar grupo de amigos para compartilhar preocupações; dominar o orgulho; suportar críticas;  nunca atrair para si os méritos;  não ser prepotente; e, não se esquecer que o ministério pastoral desenvolve-se na igreja por todas as suas amplas e escorreitas razões.
Essas sugestões são aplicáveis sobremaneira na vida dos seminaristas, que atentando para tais cuidados, certamente muito aprenderão com aqueles irmãos que por mais humilde que sejam possam ter a unção divina que outros não têm, porque “Deus não escolhe os preparados, mas prepara os escolhidos”.

CONCLUSÃO
Além do resumo da brilhante e oportuna obra penitencio-me por me permitir tentar esposar o nosso entendimento sobre algum tema; e, se o fiz,  foi  tão somente por amor ao debate na busca de mais luz porque  estamos em um seminário e certamente penso que também devemos pensar.
Assim, reconheço a valiosa oportunidade que tive conhecendo os pensamentos e orientações de PAULO MENDES, os quais passam a ser, partir de hoje, um referencial de auxílio nessa caminhada com vistas ao melhor conhecimento da palavra de Deus, cumprindo o objetivo do nosso professor.

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