segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O NOVO NASCIMENTO


 Existem dois elementos essências que fazem parte do processo do novo nascimento, ou seja, da salvação. Primeiro é a AGRAÇA DE DEUS e a FÉ EM JESUS. Conforme esta escrito no original em grego no livro de Ef.2.8. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vos; é dom de Deus.
É importante salientar que o elemento fé, aqui, não consiste simplesmente numa crença em Jesus. É preciso crer inteiramente que Cristo morreu e ressuscitou, e reconhecê-lo como único Salvador e Senhor com poder de realizar uma completa mudança em nossas vidas. Esta é a Fé salvadora que, é operada pelo Espírito Santo no coração de alguém, possibilita o verdadeiro arrependimento dos pecados. Foi por meio desse fé que nos convertemos a Cristo e passamos a receber as benção de Deus.
Esse arrependimento inicial possibilitou em nós o abandono dos maus caminhos, exigindo uma mudança em nossa forma de pensar, ser e agir. O nosso caráter, então passou a ser transformado continuamente segundo a imagem de Cristo. Sob essa perspectiva, a nossa salvação pode ser comparada como um processo, um caminho a ser percorrido, onde o novo nascimento é o marca inicial dessa trajetória.
Nascer de novo é a condição primaria para alguém fazer parte do Reino de Deus (Jo 3.5). Isto implica em um compromisso com o Senhor e sua Palavra, resultando num crescimento eficaz na graça e no conhecimento de Cristo (2Pd 3.18).
Ao contrario do que muitos imaginam, tanto espiritual como fisicamente, só crescemos aos poucos. Esse crescimento acontece à medida que nos abrimos à ação divina, permitindo que Deus haja em todo o nosso ser espírito, alma e corpo (1Ts. 5.23). Damos a esse ato de abrir para Deus o nome de santificação progressiva, onde vamos sendo “transformadas de gloria em gloria”. 2 Co 3.18, pelo Espírito do Senhor.
Impressionante é forma como o Espírito Santo age em nosso ser. Entre outras ações, Ele nos leva a descobrir a perfeita vontade de Deus para nossa vida Rm 12,2 e nó dá um relacionamento de amor com o Pai celeste. As áreas da nossa vida vão sendo trabalhadas pelo Consolador, principalmente aquelas que dizem respeito aos nossos sentimentos e emoções, de devem ser canalizados ao Trono da Graça.
Apesar de já termos obtido a salvação pelos méritos de Cristo, continuamos imperfeitos e com uma forte tendência de resistirmos a mudanças, ainda que sejam mudanças positivas. Isso ocorre porque, embora já não tenhamos mais prazer em pecar, o pecado ainda insiste em tentar reconquistar seu antigo domínio em nosso coração, Rm 6.11. Por isso, devemos batalhar continuamente contra o mal, nos purificando de toda a imundícia da carne.
Possuirmos a capacidade de livre escolha temos o direito de decidir entre ceder aos desejos pecaminosos ou aos santos preceitos divinos. Quando cedemos aos impulsos do nosso coração, pecamos e passamos a necessitar do perdão divino. Pela presença do Espírito Santo em nós, somos entristecidos e com as nossas atitudes e esquecemos a vontade de Deus nas nossas vidas.
Apostolo Paulo ensina outro tipo de tristeza, “a do mundo, que opera a morte”. Essa tristeza nada mais é do que remorso, um sentimento negativo que é  desenvolvido em virtude de algum fracasso na vida. Foi o que aconteceu com Esaú, depois de ter trocado a benção da primogenitura por um prato de guisado. Embora tenha procurado alcançar a benção perdida, não reconheceu o seu erro não achou lugar para arrependimento (Hb. 12.17).
Uma das maiores benção da vida é poder provar o genuíno arrependimento em Cristo. Através da bondade de Deus. Rm 2.4, qualquer pessoa pode experimentar, pois o eterno desejo do Senhor Deus é que vivamos em santificação. Entretanto, precisamos querer que o plano divino se realize plenamente em nós. Que busquemos realmente o perdão de Deus para as nossas culpas e vivamos em conformidade com a sua perfeita vontade.

Um comentário:

  1. "Que busquemos realmente o perdão de Deus para as nossas culpas e vivamos em conformidade com a sua perfeita vontade".

    Numa total dependência de Deus da mesma forma que uma criança tem com o pai.

    sds., em Cristo.

    luiz cledio

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