sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VERDADEIROS MURMURADORES

Como Deus é bom! Você não acha? O Salmista Davi conhecedor da bondade de Deus disse: - “Provai e vede que o Senhor é bom (Sl 34.8)”, o profeta Naum expressou dizendo: - “O SENHOR é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele (Na 1.7)”.

Não há como negar que a bondade e a misericórdia de Deus é eterna e estende-se de geração em geração (Sl 100.5). Desde que o homem existe, o mesmo têm experimentado a benevolência do Criador em todos os aspectos de sua vida, e isso é fato.

O homem teve, têm, e terá todos os motivos do mundo para engrandecer à Deus e render-lhe graças perpetuamente por tudo o que o Senhor têm lhe proporcionado de bom, independentemente se este(ª) é um cristão ou não, pois a benção de Deus é para salvos e não-salvos, afinal, isto faz parte da “graça comum”.
Mesmo assim, o homem é um murmurador por excelência. Apesar de isso não vir de hoje, mas de vários anos atrás que o ser humano tem si revelado um murmurador para com o Senhor.

Nos dias de Moisés, Deus o levantou para resgatar o Seu povo da tirania de Faraó com mão forte e braço estendido (Dt 4.34); abriu o mar vermelho para os hebreus passarem (Ex 14.21), um dos maiores milagres já realizados pelo Senhor (senão o maior), aniquilou com Faraó e todo seu exército dentro do mar (Ex 14.28).

Agora deixa eu lhe fazer uma pergunta. “Se você estive presente naquele dia vendo àquela cena, a abertura do mar vermelho diante de seus olhos, quanto tempo isto ficaria gravado na sua mente?” Quem sabe você pensou, para sempre. E eu te digo. Sera?

Três dias foram suficientes para o povo esquecer; depois de contemplarem uma cena indizivel, ao se depararem com as aguas de Mara (Ex 15.23,24), lá estava eles “murmurando”, e isso revelava a ingratidão no coração de cada um.

Você pode não concordar comigo e nem é obrigado, porém, eu acredito nisso como “regra”, todo murmurador é um ingrato, é na murmuração que se revela a ingratidão. É tão bem verdade isso que, mais de três milhões de pessoas que sairam do egito somente duas daquela geração “ingrata” entraram na terra prometida, os murmuradores tombaram no deserto (1Co 10.10).

Já pensou se Deus agisse do mesmo modo hoje, aniquilando os ingratos e murmuradores. Não quero nem pensar nisso! Porém é inegável que vivemos numa geração de murmuradores e ingratos tão quanto ou maior que a geração de Moisés.

Pessoas que reclamam de tudo, à começar pela liturgia do culto; se começa um pouco mais tarde, reclamam; se termina depois do horário, reclamam; da mensagem pregada, reclamam; dos louvores, também reclamam, enfim, reclamam de tudo. Se o pastor não faz visita reclamam, e se faz reclamam também porque não gosta de gente na sua casa. Se o pastor faz muito congresso na igreja reclamam porque da muita despesa, e se não faz murmura dizendo que esta tendo pouco  investimento na obra.

Isso sem contar no mundo secular que, se chover murmuram; se fazer muito sol murmuram também; reclamam do frio, do calor, do inverno, de acordar cedo, e assim vai. Enfim, se ficasse aqui só apontando as murmurações, seriam diversas.

“Mas minha maior intriga é com o Cristão. Como pode alguém que experimenta a benção de Deus e ainda mais do que isso a Salvação em Cristo murmurar tanto contra à igreja, os pastores, os membros, os obreiros, etc.?”

O salmista declarou: Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda”. (Sl 116.8)

Tres coisas Deus havia feito para o salmista: livrado a sua alma da morte, quem sabe o salmista estava numa guerra física ou interior muito grande a ponto de levá-lo à morte e Deus lhe deu uma válvula de escape; tinha enxugado suas lágrimas, quem sabe passava por uma angustia tremenda que lhe fazia chorar incessantemente e Deus lhe confortou; e o livrou de alguma queda, não sabemos se física ou espiritual, o certo é que Deus lhe abençoou grandemente.

E diante disso, ele faz uma pergunta introspectiva, pra si mesmo: Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12).

Deus o havia cercado de toda sorte de bençõs, ele tinha vários motivos para se alegrar no Senhor, e com essa pergunta para si próprio ele queria arrancar de dentro do seu coração todo e qualquer sentimento de ingratidão que porventura pudesse ferir o sentimento do Senhor.

Ele responde a pergunta nos versos seguintes, porém o mais lindo é o verso dezessete: “Oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do SENHOR”. (Sl 116.17)

O salmista sabia que ações de graças, ou seja, a gratidão, é um sentimento do verdadeiro cristão e faz parte da vida do mesmo.

O evangelista Lucas narra à história dos dez leprosos (Lc 17.11-18), que depois de serem curados pela palavra de Jesus somente um volta para agradecê-lo.

Leproso morava fora da cidade, fora do convívio social, não tinha contato com pessoas normais, não tinha à atenção de ninguém a não ser dos que tinham os mesmos problemas (Lv 13).

Cristo dá atenção a eles, conversa com eles e lhes dá uma palavra de vitória, dizendo que os mostra-se ao sacerdote, e mesmo antes que chegassem lá já estavam curados.

Por causa da lepra do pecado a mesma coisa aconteceu contigo, você habitava fora da cidade, quem sabe a sua própria família havia lhe abandonado, ninguém lhe dava atenção. O pecado das drogas, da bebida, da prostituição lhe deixou cheio de chagas como a lepra, mas Cristo lhe deu atenção, conversou contigo e a palavra dEle lhe purificou da lepra do pecado e agora em vez de se tornar um grato por tudo que Ele fez por ti, ao contrário, tem sido um murmurador ingrato.

Termino esta matéria lhe perguntado: Você tem faz parte do grupo dos nove leprosos curados que não voltaram ou você é do grupo do que voltou para dar Glória a Deus?

E na murmuração que se revela a ingratidão...

Postado por: Alexandre Pitante Neto    (Meu Filho)

Um comentário:

  1. Paz, Pai.

    Obrigado por divulgar esse texto no seu blog.

    Deus o abençoe rica e poderosamente.

    Um beijo, seu filho Alexandre Pitante.

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