segunda-feira, 9 de maio de 2011

O GRANDE AMOR


     AMOR!


Mateus 22.36:40 "Ame o Senhor seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ame o seu próximo como a si mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”.
            Toda a lei e os profetas podem ser resumidos no Amor. Amor a Deus sobre todas as coisas e amor ao próximo como a nós mesmo. Por amor, obedecemos a Deus e servimos ao nosso irmão.
            A obediência a Deus é a prova de que o amamos. Pois quem guarda a sua palavra o amor de Deus está verdadeiramente aperfeiçoado nele. (1 João 2.4-6); o amor e serviço aos irmãos é a prova de que somos cristãos, assim como Jesus deus a sua vida por nós, tbm devemos das a nossa vida pelos irmãos. (João 13.34-35; 1 João 3.15-18).
         
   Na concepção mundana, o amor é sentimento; quando o sentimento acaba, acaba o amor. De acordo com a Bíblia, o amor é comportamento, é atitude prática que envolve razão e vontade. Amar nossos inimigos, bendizer.. fazer o bem aos que nos odeiam. (Mateus 5.43-45).
            Quando obedecemos pelo amor não somos vencidos pelo mal, mas vencemos o mal com o bem (Romanos 12.21). As pessoas que obedecem por amor são interiormente livres da afetação do mal e podem servir a Deus e ao próximo.
I - O AMOR É UM MANDAMENTO:
"Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes" I João 2.7.
            E qual é o mandamento que o Senhor nos deu desde o princípio? Que nos amemos uns aos outros. Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, disse Jesus (João 15.12).
            O Senhor nos deixou este mandamento, porque conhecia quem estava amando e salvando; homens de toda a tribo, língua, povo e nação. Bárbaros, citas, escravos, livres, judeus, gregos, homens e mulheres. Para conviver e ter unidade com tantas diferenças de raças e etnias, era necessário o mandamento.
            O Senhor nos ensina que não guardar os seus mandamentos é falta de amor a Ele, e a falta de amor a Ele é falta de conhecimento dEle: "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.  Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor" I João 4.7-8.
            Não há como conhecer a Deus e não amá-lo, e não há como amá-lo e não amar ao que dEle é gerado. Uma coisa é conseqüência da outra.
            O abandono do primeiro amor começou pela desobediência do mandamento de amarmos uns aos outros, e consequentemente o amor ao Senhor, e tudo por causa da falta de conhecimento de Deus.
            Amando-o guardaremos a sua palavra, e guardando a sua palavra iremos amar os nossos irmãos. Será fácil amar um irmão, se tivermos revelação clara de onde o Pai tirou a todos nós: de um charco de lodo, de um poço de perdição; e onde nos colocou em Cristo: nos lugares celestiais.
            Amai-vos uns aos outros é um mandamento do nosso Senhor. Ele não requereria algo se antes não nos fosse dado; por isso Ele mesmo é quem derramou este amor nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
            Quando amamos alguém é quase impossível esconder. Mesmo tentando mante-lo oculto, nós enviamos sinais de amor. Mais cedo ou mais tarde demonstramos nosso amor por aquela pessoa. Isto quer dizer que o amor nos impele à ação. A mesma coisa acontece quando amamos a Deus. Quando O amamos agiremos de forma que demonstre este amor. Um dos sinais que amamos a Deus é a obediência aos seus mandamentos.
            Esta verdade já havia ficado muito clara no Antigo Testamento quando Deus disse que o dever do povo era amá-Lo. Em várias passagens a ordem de amar vem acompanhada da ordem de obedece-Lo.
Deuteronômio 30.16 - Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir.
Josué 22.5 - Tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do SENHOR, vos ordenou: que ameis o SENHOR, vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma.
            Esta associação com a obediência aparece em quase todos os textos onde há uma exortação para amar a Deus (Êxodo 20.6; Deut. 5.10; 7.9; 10.12; 11.1,13; 30.16, 20).
            O Senhor Jesus Cristo também fez questão de deixar claro que um dos sinais que amamos a Deus é nossa obediência.
            Em João 14.15 Ele disse aos seus discípulos: se me amais, guardareis os meus mandamentos. Quando amamos a Jesus nós obedecemos aos mandamentos de Jesus. De fato amar a Jesus é uma maneira de nos prevenirmos do pecado.
            No mesmo sermão ele ainda diz com ênfase: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama... (João 14.21). Jesus mostra que é impossível amar a Deus e não obedecer, pois quem conhece e obedece aos seus mandamentos, é este quem ama a Deus. Se alguém me ama, guardará a minha palavra;..., e: Quem não me ama não guarda as minhas palavras (João 14.23,24). Desobediência aos mandamentos de Jesus é sinal que não amamos a Jesus.
            O apóstolo João, que estava presente quando Jesus disse estas palavras, fez questão de repeti-las na primeira carta que escreveu. Nesta carta ele apresenta alguns sinais de quem é de fato crente, e um destes sinais é a obediência: Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele. (1 João 2.5).
            Ele até indica que é uma definição de amar a Deus é guardar os seus mandamentos: Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos. (1 Jo 5.3). Quando amamos, o sacrifício se torna leve, e assim não achamos difícil seguir os mandamentos.


II - O AMOR AO PRÓXIMO:

            Em Provérbios está escrito que há seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos. (Pv 6.16-19).

            O Salmo 133 nos exorta a vivermos em união. Tiago fala da acepção de pessoas (2.1-8), quando honramos aqueles que de trajes preciosos, e ignoramos ao pobre. Ao fazermos acepção, cometemos pecado, e somos transgressores da Lei.

            Para amar o meu próximo devo primeiramente me amar. O que desejo para mim, desejo paro o próximo. O amor demonstra que estamos na luz, e não em trevas, e somos purificados pelo sangue de Cristo de todo o pecado.
            Quando um certo príncipe disse: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico. (Lucas 18.18-23).
            Falta-lhe uma coisa: o principal mandamento, amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo.

III – O AMOR AO MUNDO:
“Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1 Jo 2.15-16).
            Amar o mundo é estar em estreita comunhão com ele, dedicando-se aos seus valores, costumes e cultura. Em outras palavras, é ter satisfação nas coisas que desagradam a Deus e ofendem os princípios das Sagradas Escrituras. Esse pernicioso sentimento impede a comunhão do crente com o Senhor (1 Jo 2.15). É impossível amar o mundo e a Deus ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; Tg 4.4).
            No V.16, a Bíblia descreve três vias que conduzem o crente ao mundanismo. a) “A concupiscência da carne”. Diz respeito aos desejos impuros, a busca de prazeres pecaminosos, e a satisfação dos sentidos (1 Co 6.18; Fp 3.19. Tg 1.14). b) “A concupiscência dos olhos”. Refere-se ao desejo incontrolável pelas coisas mundanas que satisfazem à cobiça do homem (Ex 20.17; Rm 7.7). Aqui estão incluídas a pornografia, a violência, a impiedade e a imoralidade (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). c) “A soberba da vida”. Diz respeito ao orgulho do homem pecador que não reconhece o senhorio de Deus. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando-se independente de tudo e de todos (Tg 4.16).
            A Bíblia ensina que o crente deve resistir, combater e não imitar os padrões de comportamento, a cultura e os valores mundanos, pois a igreja não é apenas separada do mundo, mas consagrada a Deus. Seu comportamento reflete a vontade e a natureza de Deus para a humanidade. A mente renovada é fruto da atuação do Espírito Santo (2 Co 3.18; Tt 3.5). é capaz de discernir a perfeita e agradável vontade de Deus para a vida diária. Ele não se confunde e não se molda aos padrões e valores mundanos, pelo contrário, sabe o que agrada ou não a Deus.

IV – O AMOR DE DEUS
João 3:16-18 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque ele não crê no nome do unigênito Filho de Deus".
            “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”. (João 1.14). Como pode Deus enviar seu próprio Filho, Cristo, para morrer por nós, pecadores, e como Jesus concordou em fazer tal coisa? Amor! “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Rm 5:8). O Senhor nos amou primeiro, mesmo sendo nós ainda pecadores e sequer merecermos o seu amor.
O crente que busca uma vida santa não pode se conformar (ser tolerante) com as coisas deste mundo. Observemos que as concupiscências estão associadas à falta de conhecimento legítimo que é útil, real e necessário para se ter uma vida que agrada a Deus. Só cai em concupiscência quem perdeu a visão do Reino de Deus, e fixou seu olhar nas ilusões passageiras desse mundo.

            Diante disso, concluímos que sem Cristo nada podemos fazer. Pois, ninguém vai ao Pai, senão por Ele, pois, é o único mediador entre Deus e o homem. Ou seja, é o caminho pelo qual o homem retorna a Deus. Diante desta verdade que liberta o homem da condenação eterna, dando-lhes a vida do próprio Deus, o homem somente em Cristo Jesus tem o perdão dos pecados.

            Não existe outro caminho. É Cristo quem afastou a ira de Deus que estava sobre nós. Amém!

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